A VIDA ETERNA É CONHECER AO PAI DE JESUS CRISTO COMO O ÚNICO DEUS VERDADEIRO E A JESUS, O FILHO DE DEUS, COMO O SEU CRISTO, SEU ENVIADO A NOSSO FAVOR. CONHECER, NESTE CASO, NÃO SIGNIFICA ADQUIRIR CONHECIMENTO MENTAL, MAS É O MESMO VERBO USADO PARA COABITAR, OU SEJA, CONHECER INTIMAMENTE. E, QUANDO BUSCAMOS CONHECÊ-LO INTIMAMENTE, ELE MANIFESTA SUA GLÓRIA. QUE ISSO COMECE EM NÓS E INVADA A TERRA! AMÉM.

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quarta-feira, 28 de julho de 2010

EM ESPÍRITO E EM VERDADE

Estávamos pensando em Jesus como Água Viva. Pensando na vida de Deus como um Rio. E, pensando nisso, lembramo-nos de um episódio em que Jesus se apresenta como Água Viva a uma mulher, na beira de um poço. Este episódio, conhecido de todos, encontra-se descrito no capítulo 4 do Evangelho de João.

Jesus estava andando com Seus discípulos, quando passou por um lugar, chamado Samaria. O horário de comer havia passado, já que o Senhor priorizava fazer a vontade do Pai e relacionar-Se com as pessoas, curando-as, libertando-as, ensinando.  Quando Seus discípulos se ausentaram para comprar comida, estando só, Jesus aproximou-se de uma mulher que estava retirando água do poço, ao meio-dia. Esta mulher era samaritana. 

Entre ela e Jesus havia alguns pontos de separação: o fato de serem um homem e uma mulher e, principalmente, de serem judeu e samaritana, já que estes povos mantinham uma grande antipatia entre si, desde a divisão do Reino de Israel, quando as tribos que ficaram separadas de Judá optaram por escolher outro local de culto, para substituir Jerusalém, que o Pai indicara, mas estava no território da tribo de Judá. Samaria foi escolhida e, mesmo que o Reino de Israel já houvesse deixado de existir por causa de sua infidelidade a Deus, os samaritanos ainda criam que na Samaria é que se devia adorar a Deus. Por razões como estas, a antipatia e o preconceito eram grandes e mútuos, entre judeus e samaritanos.

Mas Jesus passou, como sempre, por cima de todos os preconceitos e enxergou aquela mulher, para quem pediu água. É claro que a mulher se surpreendeu e questionou quanto àqueles preconceitos e, até mesmo, os discípulos, ao regressarem, estranharam a atitude do Mestre, que deixava de comer para conversar com uma mulher samaritana. O Senhor, no entanto, não Se preocupou com os preconceitos  e devemos ser gratos a Ele por isso, porque daquela conversa podemos apreender verdades preciosas.

A mulher, por exemplo, perguntou ao Senhor quanto ao lugar onde Deus devia ser adorado, já esperando que Sua resposta fosse "Jerusalém", mas, com certeza, desejando que fosse "Samaria". Jesus, no entanto, respondeu que nem em um nem em outro lugar, mas que o Pai esperava ser adorado em espírito e em verdade, revelando a base da adoração que dá prazer ao Pai. Hoje, já não temos que adorar a Deus nem em Jerusalém, nem em Samaria, nem em Roma, nem em algum lugar específico, mas o local de adoração está em qualquer lugar onde esteja um filho de Deus, pois cada filho de Deus, hoje é templo de Deus e, ali, em seu espírito, é que o Pai deseja ser adorado. Dentro de cada filho.

É isso que o Pai espera de cada um de nós e foi isso que o Senhor Jesus disse àquela mulher. E isto, para ela, foi, com certeza, algo surpreendente, já que não fazia parte das suas crenças. Houve um momento naquela conversa em que Jesus se apresentou para a mulher como a Água Viva e disse que, se ela soubesse quem Ele era, pediria a Ele que lhe desse água. Mais uma revelação surpreendente para a mulher, que, no entanto, não a fez recuar. Ao contrário, recebendo em seu espírito aquela verdade, ela desejou ter sempre dAquela água viva. Diante de ensinamentos interessantes, mais incompatíveis com aquilo em que ela acreditava, a mulher podia ter saído dali com seu balde. Mas, ela ficou e molhou os pés na Água Viva, que havia Se interessado em conversar com ela! Graças a Deus!Que possamos nos desarmar e conhecer a verdade de Deus, como aquela mulher, independente dos paradigmas e fortalezas mentais que nos tenham sido ensinados ou impostos, ao longo de nossas vidas. Que a Verdade do Evangelho prevaleça em cada um dos filhos de Deus! Que tenhamos sede de Jesus, nossa Justiça, e sejamos saciados por Ele! Seja assim.

Quando Jesus pediu à mulher que chamasse seu marido, num momento anterior conversa, ela foi sincera e respondeu que não tinha marido. Muitos ensinam que aquela mulher seria uma prostituta, devido ao fato de estar buscando água no poço ao meio-dia, enquanto todos o faziam pela manhã, para evitar o sol forte. Isso pode ser uma injustiça com ela, já que não como comprovar que fosse uma prostituta. No entanto, havia mesmo uma rejeição quanto ao seu modo de vida na sociedade em que vivia, que a fazia esconder-se. O mais provável é que ela estivesse amasiada pela quinta vez. O fato é que Jesus reconheceu que ela havia dito a verdade, pois, de fato, já tivera cinco companheiros, mas nem o último era dela. A samaritana não tentou esconder esta verdade, mas admitiu que não tinha marido. E, diante da resposta de Jesus, que foi além do ela havia dito, entendeu que o Senhor era um profeta, percebeu que havia nEle algo diferente. Seus próprios compatriotas evitavam conviver com ela,  mas Jesus mostrava que a conhecia, sabia muito sobre ela, mas, ainda assim, quis conversar com ela.

A partir da exposição da verdade do seu coração, provocada por Jesus, a mulher samaritana pode entender que Jesus a conhecia e, mesmo assim, entregava-lhe verdades preciosas e a oportunidade de beber da Água Viva e nunca mais ter sede. Além disso, ela pode reconhecê-lO, pois Ele, também, mostrou a ela a Sua Verdade, revelando-Lhe que é o Cristo!

Talvez, Você não tenha experiência em buscar água num poço comunitário, numa mina. Lembro-me disso em minha infância, quando minha mãe precisava buscar água na mina e, lá, realmente, havia pessoas que passavam a se conhecer, manter relacionamentos mais ou menos próximos e, também, pessoas com as quais não se podia manter um relacionamento, como um homem que perseguia e atacava as mulheres que iam até a mina para buscar água. A samaritana, também, era alguém com quem seus vizinhos não queriam se relacionar em público, era uma pessoa moralmente desacreditada. Saber que Jesus a conhecia e, justamente por conhecê-la bem, quis relacionar-se com ela, foi uma verdade que lhe trouxe consolo, força e uma nova forma de ver a vida. Também para mim, que sou falha e limitada, esta verdade é importante e preciosa. Deus me conhece e, por me conhecer e saber que preciso de Sua Água Viva, ama-me como sou, aceitando-me como estou, para, através de um relacionamento conSigo mesmo, transformar-me naquilo que me sonhou...  Que grande alimento é para mim esta verdade!

Jesus,  no entanto, usou como base a sinceridade daquela mulher. Foi extremamente importante que ela entregasse a Jesus a verdade de seu coração. Não uma resposta dissimulada a Ele, mas a verdade de sua vida. A partir daí é que houve espaço para que Jesus lhe dissesse coisas que nem aos Seus discípulos mais íntimos tinha ainda dito! Que, como ela, possamos dar a verdade de nossos corações a Deus, rasgando-nos por dentro, desmascarando-nos diante dEle, para que a Água Viva de Deus possa vir nos saciar, lavar, transformar e jorrar de dentro de nós. O Senhor nos conhece melhor que nós mesmos e, a partir da nossa entrega, em espírito e em verdade, há de nos mostrar verdades sobre nós mesmos, que sequer podíamos imaginar, e Verdades sobre Ele e Seu Reino, que para nós, ainda estavam encobertas, apesar de fazerem parte do plano imutável do Pai, que vem se cumprindo desde a fundação do mundo, tal como Ele quis.

Encontrar-se com Jesus e reconhecê-lO, fez com que aquela mulher reprovada pela sociedade, se voltasse àqueles que a reprovavam e testemunhasse sobre o Amor que a havia alcançado na beira daquele poço, de modo que todos pudessem vir a encontrá-lO, também. Sejamos assim: templos, onde Jesus seja adorado todos os dias, 24 h por dia, dentro de cada um de nós e a partir da verdade dos nossos corações, para que a Água Viva da Verdade possa transformar a cada um de nós e àqueles que estiverem ao nosso redor! Seja assim.

"Quem crer em Mim, do seu interior fluirão rios de Água Viva", diz Jesus.

Jackeline Sarah
outubro/2008
I seminário "Sou filho do Amor de Deus!"

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O ANTICRISTO - PARTE 2


Não creio que todos os cristãos discerniram tudo isso e, conscientemente, fizeram uma escolha pela cobertura do império, em detrimento do Reino de Deus, mas a verdade é que eles pereceram porque já lhes faltava conhecimento. 

Entendo que o Pai deu Seu filho para que aqueles que nEle crêem, não pereçam, mas tenham a vida eterna(*7) e vida eterna é conhecer ao Pai como único Deus verdadeiro e ao Senhor Jesus como Seu enviado(*8), o qual da mesma forma(*9), enviou aqueles que nEle crêem com uma missão específica: levar o Evangelho do Reino a todas as Nações (*10). Entendo, assim, que os que perecem, perecem por falta de conhecimento(*11) do único Deus, do Seu Filho e de sua própria missão nEle. Por isso, perecem e recebem da parte de Deus a operação do erro, para que creiam na mentira (já que não amam a verdade a ponto de buscar conhecê-la) e pereçam em todo o engano da injustiça, que é a própria operação do anticristo entre nós(*12) .

Assim, ao ser oferecido como alternativa um sistema que se opunha a Deus, mas se mostrava parecido com Ele naquilo que oferecia, aqueles que eram os templos de Deus o fizeram assentar-se em seus corações e dominar(*13).  Este sistema anticristo é, na verdade, ‘anti-consciência dos filhos de Deus como enviados com a missão específica de levar o Evangelho do Reino a todas as Nações, manifestando-se como Corpo de Cristo que se move sob o comando da Cabeça, Jesus’(*14). Neste sistema, a religião, a economia, a educação e todas as outras áreas operam em nome do império das trevas e a religião é utilizada para manter o anticristo assentado no lugar de Deus, recebendo a adoração dos que pensam estar adorando a Deus, e para sistematizar o conhecimento forjado como verdade e transmití-lo, para que os religiosos reproduzam outros religiosos, à semelhança do anticristo. Podemos perceber que o sistema do anticristo usa a mesma linha mestra que o Corpo de Cristo deveria usar, mas para levar as pessoas para o lado oposto e estabelecer seu próprio império, o império das trevas, o império do caos.

Muito cedo a adoração a Deus foi afetada, já que o sistema anticristo se opõe a tudo o que se chama Deus e se adora(*15) de modo que, assentado no trono de cada templo de Deus, quem começou a receber adoração foi o anticristo e o reino que passou a se estabelecer através da vida de adoração dos religiosos foi o império das trevas. Não fosse esse engano, usado segundo a eficácia de satanás, penso que a Terra teria sido transtornada por inteiro naquela geração e o Senhor teria voltado.


Jackeline Sarah
17/06/2010

*  7: João 3:16
*  8: João 17:3
*  9: João 20:21
*10: Marcos 16:15, Mateus 24:14a
*11: Oséias 4:6a
*12: 2 Tessalonicenses 2:10-11
*13: 2 Tessalonicenses 2:4b
*14: Efésios 1:22-23
*15: 2 Tessalonicenses 2:4a

sábado, 19 de junho de 2010

O ANTICRISTO - PARTE 1

Embora estejamos esperando que a figura do anticristo se levante, como sinal de que a volta do Senhor está mesmo próxima, o que tem, realmente, impedido a volta de Jesus é o fato de ignorarmos a operação do anticristo, que já está entre nós, opondo-se à formação do Cristo coletivo, que prepara a Terra para a volta do Senhor.

***

Há muito a refletir sobre este assunto, mas quero compartilhar algo que tenho recebido em meu espírito, sem a pretensão de elucidar todo o tema.

Talvez nos perguntemos: onde o Evangelho do Reino se perdeu, de modo que, hoje, a verdade soe como heresia e frações da verdade e, até mesmo, distorções dela, sejam aceitas como A Verdade?

Penso que as boas notícias que Jesus trouxe, sobre o Reino que é chegado e tem poder para nos levar de volta ao que o Pai sonhou para nós, no princípio, sim, estas boas notícias começaram a se perder ainda na época dos apóstolos, já que Paulo afirma que o anticristo já estava em operação naquela época(*1). E o objetivo do anticristo não é outro, senão impedir que seja formada na Igreja a consciência de que, ao se submeter à Cabeça, ela funcionará como o Corpo que revelará o Cristo à Terra, estabelecendo o Reino de Deus que, desde Jesus é chegado(*2), mas ainda não tem visível aparência(*3) e nem terá até que seja manifesto com consciência pelos Seus filhos(*4).

Houve um momento, no entanto, em que o anticristo se organizou como um sistema e se apresentou à Igreja, na pessoa de Constantino, oferecendo um outro evangelho, o evangelho do império. Àqueles que tinham que esperar a vinda do Senhor e sua reunião com Ele(*5), para que pudessem viver no Reino que para eles fora preparado pelo Pai, antes da fundação do mundo(*6), a eles foi oferecida uma alternativa de pertencer, automaticamente, a um outro reino, na verdade um império, que oferecia segurança aos que viviam sob perseguição, prosperidade aos que enfrentavam privações, paz aos que se encontravam sob guerra. No império até mesmo o peso e a importância das escolhas pessoais foram minimizados, já que foi estabelecido um clero que decidiria pelos demais, os leigos. No império, os cristãos passariam a ter um abrigo visível, palpável, em oposição às Asas do Altíssimo sob as quais deveriam estar, ainda que perseguidos, sob privações ou conflitos.


Jackeline Sarah
17/06/10

*1: 2 Tessalonicenses 2:7a
*2: Mateus 4:17
*3: Lucas 17:20b
*4: Romanos 8:19b
*5: Efésios 1:9-10
*6: Mateus 25:34b

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O RELIGARE

A palavra religião vem do latim religare, que significa religar. Usada no contexto da fé, é claro, significa religar o Homem a Deus.

Não é meu objetivo aqui, mas se lançarmos um olhar na história, veremos que, desde as mais antigas civilizações até aos nossos dias, um número sem fim de religiões surgiram (surgem e surgirão) exatamente com a proposta de oferecer ao Homem uma forma de religar-se ao seu criador, um meio para que esteja em paz com Deus, consigo mesmo e com os Homens.

Tais religiões, milenares ou contemporâneas, trazem em comum o fato de oferecerem ao Homem um conjunto de regras que lhe permitirão, se cumpridas, voltar para Deus.

Sabemos, no entanto, que há apenas uma forma para que o Homem volte para Deus; há apenas um meio para seja reconciliado com Deus, consigo mesmo e com todos. E esta única forma, este único meio não são um conjunto de regras, mas UM CAMINHO.

Foi Jesus quem disse: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.

A vontade dAquele que criou todas as coisas (e as pessoas!) sempre foi reuní-las em Jesus Cristo. Assim, a única forma de que o Homem, após afastar-se de Deus, pudesse voltar para Ele foi pensada pelo Criador, antes mesmo de criar, e o único meio para que esta reconciliação fosse possível foi pensado, preparado e executado antes da fundação do mundo! A forma, o meio, o Caminho, nada mais são do que o Sangue de Jesus, conhecido na eternidade (quando o Cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo) e manifesto na História (quando, na cruz, o CRISTO do Pai pagou o resgate por nossas vidas, que, sem o Cristo, estariam para sempre desligadas de Deus)...

Sabendo disso, resta dizer que NÃO HÁ RELIGIÃO QUE POSSA SER VERDADEIRA, nem mesmo que ela venha a oferecer um conjunto de regras ditas cristãs. Se alguém tem o direito de receber este título "RELIGARE", este único Alguém é JESUS.

Porque nEle, por Ele e para Ele é que fomos-somos-seremos religados ao Pai!

Jackeline Sarah
Postado, originalmente, em 05/02/09

1 comentário:




Anônimo Rogério disse...


Jesus é o único início, meio e fim. Sim, pois tudo começa Nele, passa por Ele e culmina Nele!
Ele mesmo disse que "sem mim nada podeis fazer". Podeis, aqui, tem duplo sentido, pois pode significar que não conseguiríamos fazer sem Ele e, também, que não deveriamos fazer algo sem Ele. Podemos escolher qual dos dois significados queremos viver...
Ele é o Caminho sem atalhos, que nos leva direto para a origem, para o fundamento. Só Nele podemos ter mãos limpas e coração puro, estado que nos permite permanecer em Sião, onde estão nossas fontes.
Aqui não há regras humanas. Elas não levam ninguém pra Sião, pois não são focadas no Rei, que está no Trono, em Sião. RELIGARE É A ESSÊNCIA DE JESUS!
Rogério Lima
5 de Fevereiro de 2009 20:12

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

NÃO ADIANTA



O Senhor tem falado muito conosco neste início de ano. Algo que Ele tem nos dito nos últimos dias é que:

NÃO ADIANTA FAZERMOS MAIS NADA SE NÃO ORARMOS.

Temos compreendido a oração como diálogo com nosso Pai, em Jesus, e temos experimentado que o Senhor está atento às nossas orações e quer que estejamos atentos às necessidades do Reino, aquelas que estão no coração dEle, para que possamos apresentá-las a Ele.

Ele tem nos pedido que sejamos específicos e oremos com toda a força do nosso ser pelos motivos que formos lhe apresentar.

Queremos corresponder com o Senhor nisso.

Ajuda-nos, Santo Espírito, não sabemos como orar!

Jackeline Sarah
27/01/10

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

COM TODA A FORÇA DO MEU SER

Quantas vezes aprendemos com aquilo que nos acontece no dia-a-dia? Conseguimos nós enxergar todo acontecimento como uma oportunidade, no mínimo, de aprendizado ou temos nos dedicado a reclamar e nos lamuriar pelos acontecimentos?

Tenho aprendido muito a cada dia e, caminhando com o Espírito do Senhor e procurando me mover dentro do Pai, com Jesus, tenho buscado ver e ouvir do Senhor o significado de cada momento. Penso que deveria ser sempre assim, com todos nós.

Você já experimentou orar por algo com toda a força de seu ser?

Sabemos, ao menos intelectualmente, que há promessas na Bíblia sobre termos nossas orações respondidas, quando nós as fazemos como se fôssemos Jesus (em Nome dEle) e de acordo com Sua vontade. Mas, quantas vezes temos experimentado o resultado destas promessas, na prática?

Quero contar dois testemunhos. Testemunhos meus. Acontecidos recentemente e comigo. E, se Você puder, deixe seu comentário a respeito...

Há algumas semanas, no dia da prova do ENEM, estávamos nos organizando para que todos os nossos jovens pudessem participar da prova tranquilamente. Em meio aos preparativos e a alguma outra coisa importante que aconteceu, houve um atraso e uma de nossas jovens quase perdeu a prova. Acontece que, para todos, mas especialmente para esta jovem, seria muito frustrante não fazer a prova. Envolvia uma mãe há muitos quilômetros de Ribeirão, orando e na expectativa de que a filha não apenas prestasse a prova, mas fosse aprovada; e a própria jovem esperava por aquele dia há quase um ano...

Bem, conseguimos carro para levar a maioria e uma moto para levar nossa jovem aflita. Eu mesma fiquei com ela no portão de casa, esperando a moto... Meu celular tocou, tive que atender uma pessoa contrariada, mas não pude me desconcentrar da jovem em agonia, porque os minutos se passavam e, bem, o portão do ENEM se fecha religiosamente às 13 h...

Sem ter outra opção esperamos e vi a jovem crendo, depois não crendo tanto, depois querendo muito crer, até que a moto chegou somente cinco minutos antes das 13 horas. A jovem já chorava e eu a encorajei, dizendo que daria tudo certo e que o Senhor estaria com ela naquele momento. Orientei o jovem que "pilotava" a moto sobre o local da prova, que ele desconhecia, mas ficava a uns dez minutos de casa; acompanhei a partida da moto e entrei, com o coração despedaçado e um sentimento de haver falhado em auxiliar a jovem e uma tremenda dor por pensar não apenas em suas lágrimas, mas na decepção de sua mãe caso ela perdesse a prova...

Sinceramente, eu não podia fazer mais nada. Mas, precisava. Dependia do Senhor também nisso. Corri, então, para "os pés" dEle e comecei a clamar com todas as minhas forças, embora não em alto volume, para que a jovem pudesse chegar naqueles cinco minutos. Bem, chequei no computador e, na verdade, não eram cinco, mas dois minutos que restavam para o fechamento dos portões! Em lágrimas e gemidos, busquei na internet e confirmei que os portões se fechariam impreterivelmetn às 13 h. Foi desesperador o meu clamor, de tão intenso. Expus ao Senhor o que acontecia, como me sentia impotente e como me preocupava que mãe e filha, ambas filhas dEle, fossem sofrer tanto se a jovem não pudesse entrar. Parecia-me poder sentir os instantes passando e, então, ousei pedir ao Senhor um grande milagre. Já havia pedido que os levasse ao local certo, em segurança e a tempo, mas ousei pedir que algo sobrenatural acontecesse para que o portão se fechasse com atraso. Pedi que o zelador perdesse as chaves do portão, pedi que o portão emperrasse ou se fechasse lentamente, pedi que o tempo voltasse atrás e o Senhor pusesse anjos junto ao portão para impedir que se fechasse sem que a jovem pudesse entrar. Chorando, agradeci ao Senhor e fiquei olhando para o computador, vendo cada minuto se passar. Estava grata, mas precisava ouvir a voz do jovem que a levara, dizendo que havia conseguido entrar...

Poucos minutos depois, ouvi a moto e ela não estava na garupa. Exultei de gratidão ao Senhor e busquei confirmação: sim, ela havia entrado. Cotoxão, o jovem que a havia levado, disse ter entrado por uma rua errada (naqueles poucos dois minutos que tinha para chegar a tempo), depois ter feito a volta e conseguido chegar próximo ao portão de entrada, que ainda estava se fechando (certamente, já passava das 13 h ou será que o relógio voltou?). Bem próximo, perceberam que o portão estava quase fechado e foi quando um grupo de cerca de cinquenta pessoas (ou seriam anjos?) começou a gritar para o zelador (que, talvez tenha se atrasado porque perdeu a chave): Falta mais uma, espere mais uma, não feche o portão!!!!! Os cinquenta "anjos" incentivaram a jovem a descer da moto e entrar pelo portão, já quase fechado. E a prova foi feita, graças a Deus, que fez um grande milagre a favor da jovem e da sua mãe.

Senti que quando oramos com toda as fibras do nosso ser e depositamos nossa impotência, nossa dependência e nossa confiança nAquele que pode todas as coisas... bem, quando o Amor dEle em nós move súplicas assim... quando a gratidão nasce em nosso ser mesmo antes de ver a resposta... bem, nossas orações são ouvidas pelo Pai, por causa de Jesus!

Esse e o outro epísódio traduzem para mim que o Senhor se importa com cada área da vida de Seus filhos, até mesmo as que achamos insignificantes ou improváveis.

Bem... ontem um de nossos amigos estava conosco, comendo e vendo um filme, quando teve um sério problema de saúde e tivemos que levá-lo a um Serviço Médico Municipal. Todos sabem o quanto é difícil o atendimento nesses locais... Pensando nisso, enquanto o carro se aproximava do PS, orei intensamente para que o Senhor capacitasse os profissionais que ali estivessem a atendê-lo, que Ele mesmo controlasse o atendimento no mundo físico e pusesse Seus anjos ali para ministrar ao Seu filho, que precisava muito, muito de socorro, que, sabemos, não importa como venha, mas vem do nosso Pai.

O que aconteceu foi surprendente: mal paramos o carro na porta do PS e uma "enfermeira" estava na porta nos esperando, auxiliando a colocá-lo na cadeira de rodas e levando-o para a sala de atendimento, onde passou a ser o centro das atenções do pessoal de enfermagem, dos médicos, do técnico de RX, enfim, de todos. O atendimento recebido pelo jovem pode ser comparado a um atendimento particular e todos os profissionais foram competentes e muito gentis e atenciosos com ele e conosco, o que dificilmente ocorre. Em casa, os irmãos ficaram intercedendo especificamente pelo tratamento que o jovem recebia, conforme o Espírito Santo os dirigia. Lá, na porta da sala de emergência, ficávamos eu, o Carlos, o Juninho e o Cotoxão, clamando, agradecendo e acompanhando o milagre que o Senhor fazia, enquanto capacitava aqueles servidores públicos a realmente servirem ao Seu filho.

Em poucas horas, o jovem estava melhor e o levamos para casa. Tivemos a certeza da intervenção do Senhor, que enviou àquela sala os Seus anjos, uma irmã que orou pelo jovem e toda aquela equipe, que foi tão gentil e eficiente. Nada disso seria assim, se o Senhor não tivesse agido. Senti-me abraçada e protegida, enquanto olhava o jovem dormindo, já em casa. Senti o quanto o Senhor o ama, o quanto nos ama e como está no controle de todas as coisas, a ponto de poder fazer com que aconteça o improvável, para que tudo coopere para o bem daqueles que estão caminhando sob Suas asas.

Como é bom orar e saber que o Pai me ouve. Como é bom saber que Ele Se importa com as pequenas coisas que acontecem comigo e com meus irmãos. Espero que Ele me faça sempre sensível com relação às necessidades do Seu Reino e dos Seus filhos, para que eu possa sempre interceder assim, com todas as minhas forças, toda a minha fé (que vem dEle) e toda a minha gratidão, pois Ele é fiel, pois Ele é bom. E que eu o faça, sempre, como se o portão tivesse que ser parado por anjos ou como se alguém no banco de trás do meu carro precisasse desesperadamente conseguir respirar para sobreviver...

Obrigada, Amado Senhor. Toda a honra e toda a glória pertencem a Ti!

Jackeline Sarah
22/01/10

1 comentário:

Blogger GERAÇÃO TRANSFORMADA disse...

Me emocionei lendo esses testemunhos,fui muito abençoada.
Muitos de nós pensamos,erroneamente,que o nosso Pai só está presente naqueles situações GRANDES ou nos piores dos piores casos.Esse pensamento,na maioria das vezes,é até mesmo inconsciente.
Consideramos certos episódios do nosso dia-dia tão banais que achamos que não precisamos buscar uma ajuda em Deus ou pedir uma "mãozinha" à Ele,e é aí que está o engano,pois decidimos resolver tudo com nossos próprios meios,da nossa forma,com a força do braço porque pensamos:"Isso é algo tão pequeno que eu posso resolver sozinho,eu sou muito capaz de solucionar esse problema." E sem perceber,passamos a ser independentes e pegamos o leme das nossas vidas,que estava nas mãos do Senhor,para nós mesmos.
...Que ,como filhos,o Pai possa nos ensinar a sermos 100% dependentes dEle,pois Ele não é Deus somente nas graaandes coisas...mas também nas pequenas,ou nas que enxergamos ser pequenas.
Que assim seja,a começar em mim!
Um grande abraço! =]

29 de janeiro de 2010 08:07

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A PARÁBOLA DA RELIGIÃO E DO EVANGELHO - PARTE 3

Lucas 18:9-14 “E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, a orar; um fariseu, e o outro publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.”

Leia, antes, a parte 2.

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Agora. passando a analisar a oração de ambos, do fariseu e do publicano. Vou chamar o fariseu de religioso e o publicano de “aquele que vive o Evangelho”. Deixando bem claro que os publicanos, seriam nos nossos tempos, os agiotas, aqueles que os crentes tanto desprezam!

A característica marcante da oração do religioso é a “auto-exaltação”. Jesus, em outra oportunidade, disse que esses religiosos gostavam de orar em pé na sinagoga e nas esquinas das ruas para aparecer. Com certeza, essa exaltação pessoal do religioso, não era diante de Deus, mas diante de pessoas. Eles estavam querendo se mostrar. Vamos para uma análise profunda disso.

A religião nos ensina que, para ser aceito por Cristo, temos que cumprir certas exigências. São colocadas diante de nós várias penitências, leis e regras para cumprirmos e aí, então, sermos dignos de Cristo. O religioso, fiel à religião, então, passa a tentar, repetidamente, cumprir as exigências. As exigências até são coisas boas. Mas, o Homem não é bom e não tem nada a ver com aquilo que é bom (Rm 3:10-12). Logo, esse religioso,repetidamente, se frustra por não conseguir cumprir as exigências, muito menos se achar aceito diante de Deus. A suposta não aceitação de Deus, leva o religioso a buscar aceitação de pessoas. Aí passa a se satisfazer nos elogios, afirmações e aceitações de homens. Sua vida perde a identidade e passa a ser uma amostra para todo tipo de gente. 

Talvez, era disso que esse religioso sofria. Estava diante dele uma lei, que se cumprida o faria aceito por Deus, porém, ele, certamente por ser homem, logo injusto, não cumpriu essa lei por diversas tentativas, se frustrando, passando a buscar a aceitação de pessoas.

Sempre que eu me achar não aceito diante de Deus, a válvula de escape será a aceitação de pessoas.

Aguarde a publicação da Parte 4.

Pedrinho Medeiros
Presidente Prudente/SP


1 comentário:

Jackeline Sarah disse:

Como tenho encontrado pessoas nesta situação (!), em que lhes restam duas alternativas, diante das repetidas tentativas mal-sucedidas de cumprir regras que, supostamente, os fariam aceitos diante de Deus:

1. a pessoa se torna hipócrita, buscando agradar aos Homens que lhes impõem as regras e tornar-se "exemplo" para os que, juntamente com elas, são subjugados pelas regras;

2. a pessoa descrê de si mesma, entende que nunca foi filho de Deus, que Deus não a ama, porque ela não consegue provocar o Amor de Deus com sua suposta vida "irrepreensível", que, na verdade, nunca chega a acontecer, e se afasta do convívio dos irmãos, por concluir que é uma pessoa má e deve ficar "perdida no mundo"...

Há muitos filhos de Deus assim formatados, por causa da imposição que os religiosos fazem. Que o Pai tenha misericórdia destes filhos e os faça ouvir Sua voz e os liberte com a Sua Verdade e, assim, eles seja verdadeiramente livres para voltar para Ele, carregando, apenas, o jugo leve e o fardo suave, que o Senhor nos impõe: permanecer nEle, amando a Ele e aos outros como Ele nos amou, e correspondendo com Ele no nosso processo de crescimento, para sermos como Ele é.

Seja assim.