A VIDA ETERNA É CONHECER AO PAI DE JESUS CRISTO COMO O ÚNICO DEUS VERDADEIRO E A JESUS, O FILHO DE DEUS, COMO O SEU CRISTO, SEU ENVIADO A NOSSO FAVOR. CONHECER, NESTE CASO, NÃO SIGNIFICA ADQUIRIR CONHECIMENTO MENTAL, MAS É O MESMO VERBO USADO PARA COABITAR, OU SEJA, CONHECER INTIMAMENTE. E, QUANDO BUSCAMOS CONHECÊ-LO INTIMAMENTE, ELE MANIFESTA SUA GLÓRIA. QUE ISSO COMECE EM NÓS E INVADA A TERRA! AMÉM.

Para organizar seus estudos...

... selecione um marcador e persiga os textos postados, a começar pelos mais antigos. Procuramos manter os estudos "linkados" entre si, para um acesso mais fácil e com continuidade.


sábado, 14 de fevereiro de 2009

A Parábola da Religião e do Evangelho - Parte 1

Minha bíblia caracteriza esta parábola como sendo a do fariseu e a do publicano. Mas analisando-a bem, prefiro dizer que ela contrasta a religião com o Evangelho, o religioso com aquele que vive o Evangelho.

Tenho percebido, há algum tempo, que nossa mensagem tem sido muito mais uma má notícia, do que uma boa notícia. O evangelho, que, na essência significa “boas novas”, perdeu o seu lado bom, quando deixamos a religiosidade, contaminada pelo orgulho e legalismo humano, tomar conta de nossa visão de Deus. 

A maneira como vemos a Deus determina o tom do nosso relacionamento com Ele. 

Por isso, é importante vermos o Deus da bíblia, do evangelho de Cristo e não da religião. Esse é meu intuito nesse texto: apresentar o Deus do evangelho e desmentir o deus da religião.

Lucas 18:9-14 “E disse, também, esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, a orar; um fariseu, e o outro publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças Te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilha, será exaltado.”

Jesus dirige essa parábola a pessoas que confiam em si mesmas,  acham-se justas e desprezam os outros. Confiar em si mesmo é típico da atitude religiosa. Esforçamos-nos para praticar rituais religiosos, passando a fazê-los com diligência; achamos que somos, entendemos e fazemos.

 Depositar a confiança em si, é tirá-la de Deus. 

Maldito é o homem que confia no homem! Essa é uma palavra que me direciona a não confiar piamente nos homens e nem em mim mesmo. Quem está de pé, cuide-se para que não caia! A confiança em si é algo sutil, que, rapidamente, pode nos levar do alto para baixo.

Desconfiar de nós e confiar em Deus. Confiar que Sua mão, Sua graça irá nos guiar... Posso confiar que, em minha caminhada vai dar tudo certo, na medida em que confiar em Deus. Mas, confiar que vai dar tudo certo, baseado na confiança de que sei, é o perigo.

Os ouvintes da parábola se achavam justos. A religião nos ensina que, de tanto nos esforçarmos, nos tornaremos justos, bons, limpos, santos. 

Não devo me achar justo, tanto quanto não devo viver uma religião

Devo me achar justificado. Agora, qual a diferença? Quem se acha justificado, sabe que não é justo, que naturalmente é ruim, que seu destino merecido é o inferno; porém, não por merecimento, mas por Amor e Graça, somos justificados em Cristo, para Cristo. Se achar justo é um sentimento que provém da soberba. Se achar justificado é um sentimento que provém da revelação da Graça de Cristo. Posso me achar justificado e, assim, estarei valorizando a Cristo. Pois, se pra mim a Graça foi de graça, pra Ele custou caro! Isso me motiva a buscá-lO por amor. Ao contrário do que a religião nos ensina, que é viver uma vida regrada, porque assim conquistaremos algo. 

Viver uma religião está muito ligado a viver por obrigação. Viver o Evangelho, é deixar que as boas novas constranjam o nosso coração a mudar de vida.

É assim que o Evangelho nos ensina: que somos injustos, totalmente incapazes de nos tornarmos  justos; e, mesmo se nos esforçarmos muito, continuaremos injustos, mas muito amados pelo Justo e Justificador dos que tem fé Nele, Cristo Jesus!

Aguarde a publicação da parte 2!

Pedrinho Medeiros
Presidente Prudente/SP
Contatos com o autor poderão ser encaminhados através do jackelinecarlos@hotmail.com
Postado, originalmente, em 14/02/09

1 comentário:

Blogger Anderson Arthur (Cotoxão) disse...

Lindo! Simplesmente verdade...

21 de Outubro de 2009