A VIDA ETERNA É CONHECER AO PAI DE JESUS CRISTO COMO O ÚNICO DEUS VERDADEIRO E A JESUS, O FILHO DE DEUS, COMO O SEU CRISTO, SEU ENVIADO A NOSSO FAVOR. CONHECER, NESTE CASO, NÃO SIGNIFICA ADQUIRIR CONHECIMENTO MENTAL, MAS É O MESMO VERBO USADO PARA COABITAR, OU SEJA, CONHECER INTIMAMENTE. E, QUANDO BUSCAMOS CONHECÊ-LO INTIMAMENTE, ELE MANIFESTA SUA GLÓRIA. QUE ISSO COMECE EM NÓS E INVADA A TERRA! AMÉM.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A PARÁBOLA DA RELIGIÃO E DO EVANGELHO - PARTE 3

Lucas 18:9-14 “E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, a orar; um fariseu, e o outro publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.”

Leia, antes, a parte 2.

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Agora. passando a analisar a oração de ambos, do fariseu e do publicano. Vou chamar o fariseu de religioso e o publicano de “aquele que vive o Evangelho”. Deixando bem claro que os publicanos, seriam nos nossos tempos, os agiotas, aqueles que os crentes tanto desprezam!

A característica marcante da oração do religioso é a “auto-exaltação”. Jesus, em outra oportunidade, disse que esses religiosos gostavam de orar em pé na sinagoga e nas esquinas das ruas para aparecer. Com certeza, essa exaltação pessoal do religioso, não era diante de Deus, mas diante de pessoas. Eles estavam querendo se mostrar. Vamos para uma análise profunda disso.

A religião nos ensina que, para ser aceito por Cristo, temos que cumprir certas exigências. São colocadas diante de nós várias penitências, leis e regras para cumprirmos e aí, então, sermos dignos de Cristo. O religioso, fiel à religião, então, passa a tentar, repetidamente, cumprir as exigências. As exigências até são coisas boas. Mas, o Homem não é bom e não tem nada a ver com aquilo que é bom (Rm 3:10-12). Logo, esse religioso,repetidamente, se frustra por não conseguir cumprir as exigências, muito menos se achar aceito diante de Deus. A suposta não aceitação de Deus, leva o religioso a buscar aceitação de pessoas. Aí passa a se satisfazer nos elogios, afirmações e aceitações de homens. Sua vida perde a identidade e passa a ser uma amostra para todo tipo de gente. 

Talvez, era disso que esse religioso sofria. Estava diante dele uma lei, que se cumprida o faria aceito por Deus, porém, ele, certamente por ser homem, logo injusto, não cumpriu essa lei por diversas tentativas, se frustrando, passando a buscar a aceitação de pessoas.

Sempre que eu me achar não aceito diante de Deus, a válvula de escape será a aceitação de pessoas.

Aguarde a publicação da Parte 4.

Pedrinho Medeiros
Presidente Prudente/SP


1 comentário:

Jackeline Sarah disse:

Como tenho encontrado pessoas nesta situação (!), em que lhes restam duas alternativas, diante das repetidas tentativas mal-sucedidas de cumprir regras que, supostamente, os fariam aceitos diante de Deus:

1. a pessoa se torna hipócrita, buscando agradar aos Homens que lhes impõem as regras e tornar-se "exemplo" para os que, juntamente com elas, são subjugados pelas regras;

2. a pessoa descrê de si mesma, entende que nunca foi filho de Deus, que Deus não a ama, porque ela não consegue provocar o Amor de Deus com sua suposta vida "irrepreensível", que, na verdade, nunca chega a acontecer, e se afasta do convívio dos irmãos, por concluir que é uma pessoa má e deve ficar "perdida no mundo"...

Há muitos filhos de Deus assim formatados, por causa da imposição que os religiosos fazem. Que o Pai tenha misericórdia destes filhos e os faça ouvir Sua voz e os liberte com a Sua Verdade e, assim, eles seja verdadeiramente livres para voltar para Ele, carregando, apenas, o jugo leve e o fardo suave, que o Senhor nos impõe: permanecer nEle, amando a Ele e aos outros como Ele nos amou, e correspondendo com Ele no nosso processo de crescimento, para sermos como Ele é.

Seja assim.

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